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Mostrando postagens de setembro, 2012

Promessas ao vento...

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Um prédio alto, cujas janelas, dão de frente ao telhado da minha casa. Lá, fumantes tentam desvairadamente clarear a noite luzindo em brasa a ponta de seus companheiros inseparáveis. No final de cada cigarro, arremessam as “bitucas” que encontram as telhas sem alarde. E ali elas ficam queimando silenciosas o que resta do composto químico que não sucumbiu numa tragada. Dias após, esquecidas na imensidão dali, um vento forte varre tudo pra baixo. Pairam as “bitas” bem em frente a minha porta. Pacientemente, me vejo recolhendo-as, uma a uma, numa pequena sacola plástica pra jogá-las no lixo num gesto costumeiro depois de cada ventania ou chuva. Mas, nesse deslocar, eis que vejo do outro lado da rua, o carro de uma das fumantes que contribuem para aquela poluição. Instinto interrompido apenas para que, na busca de uma caneta e papel, eu possa escrever um bilhete pra ela e amarrar junto a sacola com as bitucas de cigarro em uma das portas do seu carro: “Estas são as bitas dos cigarros que v

Cúmplices

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Vazio de fora: Avesso preenchimento. A alma preenche o vazio de dentro...

Sons da manhã

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No ouvido que ainda dorme o galo entoa o primeiro "acorde".