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Mostrando postagens de março, 2011

A música acalentando a dor.

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Rege a lenda de que em Aparecida só fica sem alguns trocados no bolso quem quer. Foi pensando nisso que acabei por observar com mais atenção meus inúmeros CDs de músicas empoeirando na estante e acumulando um tempo imprevisto sem serem sequer tocados. A tecnologia de hoje permite que o computador, interligado ao aparelho de som, reproduza fielmente a mídia digital das músicas agrupadas em pastas de formato MP3. Logo, a grande ideia: passar todos os já considerados obsoletos CDs para a memória do micro para depois, a um preço simbólico, tentar faturar alguns trocados. E lá se foram alguns dias até todos estarem devidamente copiados. O alvo agora era a Barbearia do Niquinho, ali na Santa Rita. É lá que todo mundo passa e pára um pouco pra discutir o futebol, a política escassa de esperança ou até mesmo somente para escutar um som regido pelo bom gosto do Niquinho. Desci a rua então às duas da tarde sob um sol forte com meus velhos CDs de estilos variados e ecléticos. Depois de três horas

O sentimento do leproso.

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Mesmo sem ser correspondido, ele ainda "caía" de amores por aquela preconceituosa mulher...

O dono da arte.

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Na década de 90, ter a cesso à internet ainda era muito difícil. Eram poucas as pessoas que tinham esse novo modo de se conectar com o mundo. Pesquisas de estudos ainda eram feitas folheando velhas inciclopédias e assistindo as ultrapassadas fitas de vídeo. Tive uma namorada que corria o dia todo em trabalho, levando e buscando o filho Lucas de cinco anos na creche e depois à noite, tinha que correr pra faculdade. Lucas estava naquela idade “curiosa”. Mexia em tudo e não podia ficar um só minuto sozinho que sempre aprontava. Aprendera na creche a escrever seu primeiro nome e toda parede pra ele parecia uma folha de caderno. Num belo feriado, a creche onde o pequeno ficava não iria funcionar tendo a criança que ficar com uma babá improvisada até a sua mãe chegar do serviço. Eu como namorado, por muitas vezes fazia essa função. À tarde, cansada, a moça ainda teria que digitar um trabalho da faculdade sobre a “culinária mineira e sua influência na economia de Belo Horizonte”, n